Atalaias da Fé

Deixa queimar


Eu vou Queimar Até o Fim
Sozo

Envolto em glória, meu Amado vem
Estou indo ao seu encontro
Sorrindo e cantando canções de amor
Eu me entrego aos seus braços

Eu vou queimar até o fim, por ti
Nada pode apagar a chama que arde em mim
Eu vou te amar enquanto eu viver
Nada pode separar o Teu grande amor de mim

Ah, Aleluia! Aleluia!
Meu Amado vem

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Esses dias tenho percebido o quão Deus se revela em sua totalidade para aqueles que o buscam. (Deuteronômio 4.29/Jó 8. 5-6/Salmos 9.10/Isaías 55.6/Jeremias 29.13).

Há algum tempo tenho visto a aprovação do Senhor em muitas coisas que estão diretamente relacionadas ao Reino. Há algum tempo também fui ministrado nessa canção “Eu Vou Queimar Até o Fim”, da banda Sozo. E, olha que louco, tenho visto que Deus tem despertado uma geração para queimar, pois o tempo é chegado e só temos uma vida para fazer isso. (João 9.4/Colossenses 4.5)

Nunca ouvi tanto, em tão pouco tempo, que temos que “queimar”. Nesse caso, não é pegar fogo, fisicamente. Mas é queimar de amor por Deus, pelo Seu Reino e Sua Justiça. É tempo de deixar que o altar seja incendiado, assim como está descrito em 1 Reis 18.38.

Compartilho com vocês a esta canção e a letra, pois assim como ela diz, devemos “amar ao Senhor enquanto vivermos” (Sofonias 3.17), pois “nada pode separar o grande amor d’Ele por nós” (Romanos 8.38-39). É chegado o tempo de sairmos da nossa zona de conforto e anunciarmos que o Cordeiro de Deus está voltando! Vamos incendiar corações. Vamos deixar os nossos corações serem incendiados.

Aleluia! O nosso Amado vem!

”Amo os que me amam, e quem me procura me encontra”. Provérbios 8.17


ADONAI NOSSO DEUS É UM



por Ed René Kivitz

Uma divindade se apresenta a Moisés dizendo: “Eu sou o Deus de seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó". Isso significa que é possível identificar que a divindade que se revelou a Abraão foi a mesma que se revelou a Isaque e também a Jacó, pois a natureza de tal revelação obedece a uma coerência unívoca. A partir dessas revelações, os Patriarcas de Israel vão conhecendo o seu Deus e aos poucos vão percebendo que Ele é absolutamente distinto dos deuses das nações vizinhas. Não demora para que os outros deuses sejam considerados ídolos e que o Deus de Israel se afirme como único Deus. O Shemá, trecho da Torah que fundamenta o monoteísmo judaico começa com as palavras: “Ouve Israel, Adonai nosso Deus é Um”.

O segundo mandamento do Decálogo proíbe a fabricação de ídolos e imagens de qualquer coisa no céu, na terra ou debaixo da terra A proibição inclui o próprio Deus. A inteligência do mandamento sugere que Deus é incomparável, e não pode ser definido ou limitado à semelhança de suas criaturas. Mais do que isso, Deus não pode ser decodificado a ponto de se tornar passível de controle e manipulação de seus adoradores – o que compreendemos, controlamos. Na verdade, os ídolos, feitos por mãos humanas é que servem aos interesses e se submetem aos caprichos daqueles que os fabricam.

A pior idolatria é aquela que resulta da equivocada compreensão do caráter de Deus, isto é, quando ao nome de Deus é associado a um caráter e uma identidade que não são compatíveis com a revelação que o próprio Deus faz de si mesmo. Jesus corrige seus discípulos Tiago e João que desejavam a destruição de um povoado samaritano afirmando “Vocês não sabem de que espécie de espírito são”. Também os discípulos no caminho de Emaús foram corrigidos por Jesus, pois foram igualmente incapazes de ligar o nome à pessoa: o Messias real era diferente do Messias imaginado. Eis a versão mais sofisticada de idolatria: atribuir a identidade errada ao nome certo. Não são poucos os cristãos contemporâneos passíveis do mesmo pecado: transformar Deus em ídolo, confundir o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, o Deus de Jesus, com os deuses pagãos.

Deus é transformado em ídolo quando ocupa o imaginário das pessoas como o mais poderoso dentre todos os deuses. O monoteísmo afirma que existe apenas um Deus, e não que Deus é o deus mais poderoso. O primeiro mandamento, "não terás outros deuses", não é uma proibição à adoração de outros deuses, mas uma afirmação de que não existem outros deuses. Na verdade, os outros deuses são fabricação da mente humana, isto é, ídolos. Toda vez que Deus é comparado com "outros deuses", mesmo para que seja destacado como o maior e melhor, fica reduzido à categoria de ídolo. Deus é único.

Deus é transformado em ídolo quando é confinado aos limites de imagens, locais, pessoas, ritos, símbolos, seres ou qualquer outra coisa que dê a Ele uma medida, pois Deus é o Ser-Em-Si, não sujeito a tempo, espaço e modo. Deus é Espírito.

Deus é transformado em ídolo quando se pretende que o relacionamento com ele seja destituído de quaisquer implicações morais. Um Deus sem caráter é um ser despersonalizado, “despessoalizado”. Deus é Espírito Pessoal.

Deus é transformado em ídolo quando o relacionamento com Ele é fundamentado em relações de mérito e demérito, pois nesse caso o fator determinante do relacionamento é o humano, que faz por merecer ou deixa de merecer, isto é, Deus apenas reage. Deus é gratuidade.

Deus é transformado em ídolo quando o relacionamento com Ele é fundamentado em relações de causa e efeito, pois isso implica confinar Deus às regras de um mecanismo que pode ser ativado ou desativado, e nesse caso se pretende manipular Deus por meio da descoberta dos botões que o fazem funcionar. Deus é incondicionado.

Deus é transformado em ídolo quando as expectativas que se tem a respeito dele giram ao redor de questões meramente circunstanciais, pois o reino de Deus não é [apenas] comida, nem bebida, isto é, não está circunscrito às questões efêmeras e materiais. Um Deus em quem se espera apenas para esta vida é incapaz de vencer a morte. Deus é eterno.

Deus é transformado em ídolo quando é submetido a obrigatoriedades determinadas pela conveniência humana, pois Deus deixa de ser um fim em si mesmo e é transformado em meio para um fim maior. Deus é soberano.

Deus é transformado em ídolo quando, em seu nome, se faz exigência de sacrifícios humanos, pois Deus não se alimenta de vidas humanas, sendo Ele mesmo o doador e mantenedor da vida. Deus é amor.

Deus é transformado em ídolo quando é submetido a qualquer regra de qualquer ordem. Deus é incontrolável.

Deus é transformado em ídolo quando se torna objeto de discussão, em detrimento da devoção apaixonada, o que pode acontecer, inclusive, em relação a este texto que fica dizendo que Deus é isso e aquilo. Deus é indiscutível.

O menino e o medo de ser homem




Não é segredo para ninguém que a maioria dos homens ainda estremece quando a menina vem com aquele papo de namoro, de relacionamento sério, noivado ou qualquer tipo de compromisso. Muitas coisas passam em suas cabeças e algumas delas podem apavorar de fato. Por que será que alguns caras ainda tem medo de se comprometer? Será que a culpa é só deles?

O medo de ser homem

A verdade é que por mais que não assumam, alguns dos homens morrem de medo dos relacionamentos tornarem-se uma espécie de “prisão” que arranca a sua (ilusão de) liberdade. Bem, logo de cara, chegamos a um ponto importante.

Explico. Digo “ilusão” porque a maioria deles pensa que ser livre é poder fazer o que quiser, na hora que quiser, e que uma mulher pode impedi-lo de agir livremente. Que me desculpem os meus parceiros machos, mas se você acredita mesmo que o benefício de ter uma companheira é menor que a sua “pelada” de final de semana ou a cervejinha com os amigos no happy hour, alguma coisa muito grave está acontecendo com você. Mesmo que não admita.

Talvez você não seja um homem do jeito que pensa que é. Talvez seja apenas um menino com medo de meninas. E isso não é uma provocação, mas um despertamento. Homens são corajosos e não ficam medindo a vida pensando só em si, não ficam contando as possibilidades e riscos, pensando em probabilidades de um relacionamento dar certo ou não. Homens amam, enfiam a cara e pronto. Os garotos é que só querem se divertir e ir embora.

O que, talvez, apavore é o fato de saber que quando se diz “sim” a uma garota, automaticamente, se diz “não” a todas as outras. Isso os deixa “fora da casinha” porque creem que precisam de muitas mulheres na vida para sentirem-se homens de verdade, mas essa é mais uma ilusão. Apenas uma auto-afirmação sem sentido algum. Apesar de não ser segredo, a maioria dos homens pareceu esquecer que a masculinidade se encontra no caráter e não na quantidade de parceiras que tem no “currículo” ou na quantidade de gasolina do seu tanque. Se você é um garoto, saiba que elas procuram homens. É por isso que existem homens de vinte e poucos e garotos de quarenta e muitos.

As mulheres controladoras

No entanto, por outro lado, alguns relacionamentos são mesmo algemas inquebráveis e dignos de todo medo do mundo. Certas mulheres se comportam como castradoras, manipuladoras e controladoras. Conheço casais em que a mulher olha todo dia o celular do cara para ver se ele não as estão traindo, querem todas as suas senhas, não deixam eles saírem com amigos, não deixam ter amizades com certo tipo de pessoas. Isso não é de dar medo? Que fique claro, isso é doença.

Mesmo que algumas delas achem que isso é cuidado, a maioria dos homens não pensa assim. Algumas mulheres são inseguras, desconfiadas e morrem de medo de “ficar para titia”, e esse descontrole acaba também por assustar os caras. Acreditem, ele pode não saber que ela cortou o cabelo ou pintou as unhas, mas eles enxergam o desespero das mulheres solteiras de longe. Ninguém quer começar um relacionamento com alguém que é controlador porque sabe que isso só tende a piorar com o tempo. E na melhor das hipóteses, esquivar-se de gente assim é um esporte para os machos de plantão.

O que fazer?

Abandone todas essas bobeiras e vá dividir a vida com alguém. Deixe de achar que sua liberdade é mais importante que todas as outras coisas. No final das contas alguém sempre vai ser amado e tem de dar amor. É possível viver a liberdade dentro de uma relacionamento sadio e verdadeiro sim, basta apenas cada um dedicar-se ao outro com carinho, que a “concorrência” vai por água abaixo.

Se você soubesse como é bom não estar preso aos moldes da solteirisse, aos modelos que não se entregam e ficam sempre com o pé atrás, você saberia que ser homem e mulher de verdade tem tudo a ver com dividir coisas com alguém. Os casais devem esquecer essa neurose de ”precisa ser assim”. No final, nem precisa não. Cada um se inventa e reinventa quantas vezes for necessário. Relacionar-se é isso.

Viva de maneira onde tudo o que faz é em prol dos dois, saiba bem porque você está em um relacionamento. Amanhã… Ah! É outro dia a se pensar. E no final, na pior das hipóteses, tudo será uma grande lição de amor, por isso vale sempre dedicar-se a alguém. Porque a vida fica mais gostosa e menos chata.